Por que falar de um livro só, se eu posso falar da autora? Já comentei antes sobre Meg Cabot e Sophie Kinsella, que são as queridinhas do mundo chick-lit e praticamente dominam as prateleiras, lançando sucesso atrás de sucesso. Mas inspiradas por esse mundo um pouco mais cor de rosa – o que não quer dizer que garotos não leiam!! – também começamos a ver algumas autoras nacionais se destacando. Dentre elas, minha preferida é e acredito que será por um bom tempo, Paula Pimenta. Eu fico muito contente de ver autores nacionais sendo mais divulgados, lançando livros no exterior e espalhando pelo mundo cenas criadas na nossa terra. Pegar um livro da Paula é viajar por Belo Horizonte. O que é super legal, considerando que saímos do eixo Rio – São Paulo. Embora ainda precisemos de mais autoras jovens falando sobre o Tocantins, a Bahia ou o Acre, por quê não?
Sou uma pessoa muito visual e confesso que compro muito livro pela capa. Isso é meio complicado, algumas vezes dá muito certo e outras, nem tanto. Quando bati os olhos nas capas de Fazendo Meu Filme 1 e 2, eu não tive dúvidas de que sairia logo para comprar. Mas a sinopse, ah… a sinopse ganhou meu coração.
Sinopse
Tudo muda na vida de Fani quando surge a oportunidade de fazer um intercâmbio e morar um ano em outro país. As reveladoras conversas por telefone ou MSN e os constantes bilhetinhos durante a aula passam a ter outro assunto: a viagem que se aproxima.
“Fazendo meu filme” nos apresenta o fascinante universo de uma menina cheia de expectativas, que vive a dúvida entre continuar sua rotina, com seus amigos, familiares, estudos e seu inesperado novo amor, ou se aventurar em um outro país e mergulhar num mundo cheio de novas possibilidades.
Tudo bem, o que tem de tão especial? Para mim, era muito especial. O nome da personagem principal é Estefania. Ela viaja para a Inglaterra. Escuta as mesmas músicas que eu e gosta dos mesmos filmes. Ela até vai no show da mesma banda que eu fui. As semelhanças não param aí e confesso que fiquei assustada. Na brincadeira eu mandei um twitter para a autora perguntando se ela estava me seguindo nos últimos anos. E ELA RESPONDEU!! Agora, além de super autora, brasileira, escrevendo livros divertidos e bonitinhos, ela é fofa e acessível. Fiquei chateada de saber que não, o livro não era sobre mim. Que pena. Mas sem dúvidas, foi um dos livros mais gostosos que já li. E não tem como não se apaixonar pela Fani e pelo Léo, claro. O fim que ela deu à série com o volume quatro, não poderia ter sido mais perfeito.
A série é super atual, sendo contada através de e-mails, recadinhos e mensagens trocadas ao longo dos anos de escola, intercâmbio e faculdade. Fani é uma menina muito apaixonada por filmes, que sonha em ser cineasta, ao mesmo tempo em que vive entre as dúvidas e alegrias de ser adolescente e suas descobertas amorosas. Ela se apaixona pelo seu melhor amigo e ao longo dos quatro livros vemos o enrolar e o desenrolar da estória de amor deles. É muita fofura para poucos livros. Eu sei, são quatro, mas eu queria mais. Não estava preparada para dizer adeus a Fani. Ainda bem.
Porque então ela nos surpreendeu com uma nova coleção, para saciar aquele gostinho de quero mais que ficou com o fim de FMF. Ela lançou Minha Vida Fora de Série, sobre uma das amigas da Fani, o que quer dizer que veríamos muitas estórias por outros ângulos e nos aprofundaríamos ainda mais naquele universo super fofo. E agora, se Fani era apaixonada por filmes e sonhava em ser cineasta, Priscila gostava mesmo era de séries de televisão e bichos. Nesse ponto já não me identifiquei tanto porque eu não costumo assistir séries, mas amo bichos, o livro continuava sendo lindo e o Rodrigo, conseguiu ser ainda mais lindo que o Léo.
Sinopse
Mudar de cidade sempre é difícil, mas fazer isso na adolescência é algo que deveria ser proibido. Como começar de novo em um lugar onde todos já se conhecem, onde os grupos já estão formados, onde ninguém sabe quem você é? A princípio, Priscila não gosta da ideia, mas aos poucos percebe que pode usar isso a seu favor, tendo a chance de ser alguém diferente. Mas será que o papel escolhido é aquele que ela realmente quer representar? Aos poucos, Priscila percebe que o que importa não é o lugar e sim as pessoas que vivem nele. E que, além da nova cidade, há algo mais importante a se conhecer: ela mesma. Quem gosta da série “Fazendo meu filme” não pode perder o livro de estreia dessa nova série de Paula Pimenta. Situado no mesmo universo ficcional, temos a oportunidade de acompanhar alguns dos nossos já adorados personagens, três anos antes da história de ‘Fazendo meu filme” começar. Não perca a 1ª temporada da vida fora de série de Priscila.
Estou aguardando ansiosa a semana que vem, quando meu tio vem me visitar e está trazendo na mala o terceiro volume da série que foi lançado esse ano no Brasil e eu aqui, ainda não li. Em breve faço a resenha dele. Porque Paula Pimenta, nunca é demais.
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