Terceira parte da resenha de Um Ano Inesquecível da Ed. Gutemberg e agora vou falar do outono, uma das minhas estações favoritas. O livro é dividido em quatro contos e assim eu dividi os posts, portanto se quiser ler a resenha do conto de VERÃO, da Thalita Rebouças, clique AQUI, para a resenha do conto de PRIMAVERA, da Bruna Vieira, clique AQUI e para a resenha do conto de INVERNO, da Paula Pimenta, clique AQUI.
O OUTONO é da Babi Dewet e eu estou me sentindo estranha pra caramba ao tentar achar palavras para descrevê-la. Sabe aquelas bandas, tipo o McFLY (falar da Babi e não citar McFLY não dá), cuja vida está tão exposta na internet que você sente que é amiga deles? Falo por experiência própria, porque quem conhece Tom e Giovana Fletcher e não se sente amigo de infância deles, não pode ser normal. Mas com a Babi é ainda mais intenso que isso, porque ela é uma pessoa que estava ali do meu lado em vários momentos da minha vida mesmo sem ela saber, claro. Ela começou escrevendo fanfics e comandando um site sobre o McFLY. Sábado à Noite foi a primeira fanfic interativa que li na minha vida e abriu as portas de um novo universo para mim. Por alguns anos, ela escrevia SAN e minha melhor amiga e eu escrevíamos Back to the Past. A questão é que nós duas temos os gostos tão parecidos que acabamos frequentando os mesmos lugares durante anos, sei disso porque eu sabia quem ela era por causa da fanfic. E agora ela é famosa!! Eu já conhecia seu estilo, li toda a trilogia de Sábado a Noite – a fanfic virou uma trilogia de livros lançados pela Ed. Generale -, lógico. E estava curiosa para ler seu conto e empolgada por vê-la em um livro com a Paula Pimenta, por exemplo. Foi tipo ver a Paula escrever um livro com a Meg Cabot.
Babi Dewet escreveu “O Som dos Sentimentos”, contando a trajetória de Anna Júlia ao longo do outono, em que ela começou a estagiar para um amigo de seu pai em um escritório de advocacia para se ambientar e ter certeza que era o que ela queria fazer na faculdade. O MASP, em São Paulo, é o palco do conto, onde ela vê João Paulo tocando violão em troca de moedas. Só que na verdade ele é quem se interessa por ela, porque ele é um músico sensível e uma pessoa tão linda e legal, a um nível que você vai descobrindo aos poucos conforme lê. Anna Júlia repara nele, mas está sempre apressada e nunca escuta o que ele está cantando porque ela NÃO GOSTA DE MÚSICA. Eu nunca vi um ser humano tão ruim. Tô brincando, ela é muito legal também, mas tem essa falha na personalidade que para mim é inaceitável, porque não dá para viver sem música. Mas ela muda de idéia conforme vai conhecendo o João Paulo e se apaixonando. Foi o conto mais lento e crível, pois deu tempo de eles se apaixonarem e o leitor acreditar no romance deles. Mas exatamente por isso, o conto acabou e ficou aquele gosto amargo de quero mais, porque, droga, eu queria mais. Será pedir muito? Ouvi dizer que a Babi foi convidada para escrever mais alguns livros sobre um conservatório de música e estou cruzando os dedos para que o João Paulo e a Anna Júlia, mesmo que não sejam os principais, apareçam para preencher esse vazio que ficou aqui no coração.
Esse conto é recheado de referências musicais, porque além de ser sobre um músico e uma menina que não gosta e não vê sentido em escutar música, essa é uma característica da Babi. Isso é mais uma coisa que temos em comum. Galaxy Defenders!!! o/
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